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Sentidos à flor da pele (Co-produção) Doc. e TV . vídeo digital . cor . 80' (Doc) / 48' (TV) . 2008
Sobre o filme

Nem todo deficiente visual é cego. Muitos têm a chamada baixa visão e, em muitos casos, precisam de poucos estímulos para estar totalmente integrados à sociedade como pessoas independentes e produtivas. O tema principal do filme é a capacidade, habilidade e as inúmeras possibilidades de inclusão, também estímulos, compreensão e a luta contra todo tipo de preconceito.


O dia-a-dia de quatro pessoas é filmado enquanto desempenham suas funções, mostrando que com a perda da visão, os outros sentidos saltam à flor da pele. A idéia foi mostrar a normalidade na vida dessas pessoas, principalmente sua independência e incontáveis habilidades profissionais. “Sentidos à Flor da Pele” pretende inaugurar uma nova mentalidade em empresas públicas e privadas, além de ajudar a acabar com o preconceito da sociedade, de um modo geral.


Independência e produtividade são as duas vertentes do documentário “Sentidos à Flor da Pele”. A produção se desfaz da atmosfera de piedade e de pieguice que costuma tomar conta de filmes sobre deficientes. Se forem criadas oportunidades para aumentar consideravelmente a empregabilidade, os deficientes visuais se tornarão cidadãos comuns. Essa realidade já é, em parte, um fato, pois há uma grande quantidade de pessoas atuando em áreas nada convencionais e essas imagens precisam ser mostradas para que todo tipo de preconceito seja finalmente superado.


Como o objetivo é inaugurar uma nova mentalidade de inclusão e lutar contra todo tipo de preconceito, o público-alvo são os formadores de opinião, como jornalistas, publicitários, artistas, empresários, políticos, professores, diretores de escola e todas as pessoas que ainda resistem em dar oportunidades de emprego a um deficiente visual.


Segundo dados do Censo Demográfico 2000, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população brasileira tem 16.644.842 pessoas com alguma grande dificuldade permanente de enxergar. São mais de 1,6 milhão de cidadãos brasileiros com algum tipo de deficiência visual, a grande maioria com baixa visão.


A grande vilã da discriminação é sempre a falta de informação. Quando desconhecemos um determinado assunto, temos uma tendência a criar um monstro que não existe. O documentário tem por meta e missão dissipar os preconceitos com o máximo de informação sobre a questão da deficiência visual, mas sempre distante do ar melodramático que costuma dominar filmes “institucionais” que são feitos sobre temas ligados à deficiência, principalmente à deficiência visual.


Produção: 24 VPS Filmes

Sinopse

Sentidos à Flor da Pele acompanha a rotina de vida de deficientes visuais que atuam de modo nada convencional no mercado de trabalho. Vivemos num mundo cada vez mais dominado por imagens. A perda parcial ou total da visão promove um aprofundamento na fruição dos outros sentidos, que se tornam muito mais aguçados. O tema principal do filme são as capacidades, habilidades, inúmeras possibilidades de inclusão, também estímulos, compreensão e a luta contra todo tipo de preconceito.

Diretor Evaldo Mocarzel

Evaldo Mocarzel nasceu em 1960 em Niterói, Rio de Janeiro. Formou-se em Cinema na Universidade Federal Fluminense. Trabalhou como jornalista e foi editor do Caderno 2 do jornal O Estado de São Paulo durante oito anos. Cursou Cinema na New York Film Academy e fez parte, durante quatro anos, do Círculo de Dramaturgia do diretor Antunes Filho, no CPT, em São Paulo. Realizou os curtas Retratos no Parque (1999) e À Margem da Imagem (2001). Retomou o tema deste último, a vida de moradores de rua em São Paulo, transformando-o num longa, também chamado À Margem da Imagem (2003). A partir daí realizou diversos filmes: Mensageiras da Luz - Parteiras da Amazônia (curta e longa, 2004), Primeiros Passos (2005), Do Luto à Luta (2005), À Margem do Concreto (2006), Jardim Ângela (2007), O Cinema dos Meus Olhos (2007), Brigada Pára-quedista (2007), Sentidos à Flor da Pele (2008), À Margem do Lixo (2008), BR-3 (2009), Quebradeiras (2009), Cinema de Guerrilha (2010), São Paulo Companhia de Dança (2010), Cuba Libre (2011), Hysteria (2012), A Última Palavra é a Penúltima (2012), Antártica (2013) e Dizer e Não Pedir Segredo (2013). 




Elenco

Entrevistados: 

  • Antony Moraes
  • Ricardo Tadeu
  • Sérgio Faria
  • Elizabeth Dias de Sá

Equipe

Direção

Evaldo Mocarzel


Produção Executiva

Zita Carvalhosa


Roteiro

Evaldo Mocarzel e Marcelo Moraes


Montagem

Marcelo Moraes


Direção de Produção

Afonso Coaracy


Direção de Fotografia

Paulo Jacinto dos Reis e Jacques Cheuiche


Fotografia Adicional

Gustavo Hadba


Edição de Som

Miriam Biderman, Ricardo Reis e Ana Chiarini


Pesquisa e Produção de Finalização

Letícia Lemos T.


Assistência de Câmera

Fabiano Pierri


Assistência de Produção

Paula Mazini


Secretária de Produção

Diana Oliveira


Finalização Imagem e Mixagem

Estúdios Mega


Produtora Responsável

24VPS FILMES

Festivais

  • Ganhador do Concurso “Programa Janela Brasil” oferecido pelo Governo do Estado de São Paulo, pela Secretaria de Estado da Cultura, pela Fundação Padre Anchieta e Rede SESC TV
  • Arraial Cine Fest - Melhor Longa Metragem por Júri Popular
  • Festival do Rio BR 2008
  • 32º Mostra Internacional de Cinema em São Paulo 2008
  • IV Festival de Cinema Brasileiro de Goiânia 2008.
  • Festival EDOC 2009
  • 11° Festival do Cinema Brasileiro de Paris 2009
  • II Festival Paulínia de Cinema 2009
  • MedCine Cascais Film Festival
  • Festival Assim Vivemos
  • 6º Festival Internacional de Cinema de Arte
  • 4º Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul
  • CINEMA MUNDO – IV Festival Internacional de Cinema de Itu
  • Arraial Cine Fest 2010



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