Qual o conceito de "cinema negro"? Como agiremos diante das novas dimensões tecnológicas? De que forma a experiência dos diretores norte-americanos e ingleses como Spike Lee, Julie Dash, Isaac Julien, Charles Burnet entre outros, e africanos (Ousmane Sembène, Idrissa Ouedraogo) podem colaborar na experiência brasileira? Como tirar proveito diante da segmentação do mercado? Essas são algumas das questões que nos desafiarão. Acredito que é dessa visão e através dela que pretendemos apresentar esse breve e inédito capítulo da diversa cinematografia brasileira. Estabelecendo o negro brasileiro como protagonista da realização cinematográfica.
Brasil, novembro de 1999.
Gênese do Cinema Negro Brasileiro
Dogma Feijoada
Três adolescentes negros caminham na metrópole. O que pensam? Sem destino, "distraídos", perambulam por vielas, ruas e grandes avenidas. Os dois meninos riem de suas próprias piadas racistas, enquanto a moça os observa calada. Três experiências, três formas distintas de perceber o mundo, unidas por uma brincadeira de vida ou morte. Quem se aventura a atravessar a rua, a transgredir os limites, a transpor a calmaria aparentemente segura? Há quem prefira arriscar tudo (ou seu nada) em busca de sentido. Distraída para a Morte é um filme sobre a força que provém da fragilidade. Do amor que nasce das tragédias quotidianas.
Cineasta paulista nascido em 1969 e formado em cinema pela ECA/USP, é militante da causa negra no cinema brasileiro. Em 2005, lançou o manifesto Dogma Feijoada, uma análise histórica sobre a produção audiovisual dos negros no Brasil, que depois gerou o livro Dogma Feijoada e o Cinema Negro Brasileiro. Dirigiu quatro curtas-metragens, trabalhou também como editor e finalizador em produções para a TV de canais como MTV e SBT. Em 2003, fundou a produtora Barraco Forte, que produz, entre outras coisas, reportagens e projetos de ficção para a televisão. No mesmo ano, dirigiu o curta-metragem Carolina, vencedor do prêmio de melhor curta-metragem e Prêmio da Crítica no Festival de Gramado. Sua estreia em longas-metragens foi em 2010 com o filme Bróder, cujo roteiro foi selecionado para o VI Laboratório de Roteiros do Instituto Sundance. O filme recebeu o Prêmio da Crítica de melhor longa-metragem, além dos prêmios de melhor direção de arte, de som e fotografia no Festival de Paulínia de 2010.
Cynthia Raquel
Robson Nunes
Fabinho Nepo
Participações especiais:
Ruth de Souza
João Acaiabe
Xis
Roteiro, Direção e Montagem
Jeferson De
Produção Executiva
Zita Carvalhosa e Jeferson De
Direção de Produção
Daniel Santiago
Direção de Fotografia
Jay Yamashita
Direção de Arte
Billy Castilho
Colaboração de Roteito
Patrick Leblanc
Consultoria de Montagem
André Klotzel
Assistentes de Direção
Pedro Paulo e Daniel Augusto
Produção de Elenco
Cecília Homem de Mello e Rita Fernandes
Preparação de atores
Eduardo Silva e Thelma Bonavita
Figurino
Juliana Moraes
Maquiagem
Ana Maclaren
Som Direto
Gabriela Cunha
Trilha Sonora
Max de Castro
Consultoria Musical
Eugênio Lima Noysiman
Edição de Som
Luiz Adelmo
Mixagem
José Luiz Sasso
Coordenadora de Produção
Renata Moura
Produtora de Set
Fernanda Senatori
Continuísta
Daniela Carneiro
Making Of
Keke Toledo
Story Board
Maristela Barros
Still
Vantoen Pereira Jr.
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