CAXANGÁ é uma série tragicômica que narra os enganos e reviravoltas na vida de um trabalhador boêmio, Caxangá, quando torna-se joguete da mente perversa de um barão. Para testar sua teoria sobre poder e submissão, ele sequestra Caxangá e o faz despertar no palácio, convencendo-o de que é o verdadeiro senhor das terras. Mas o plano foge ao controle quando Caxangá assume o papel com astúcia e instaura a “Revolução da Barriga”, um reinado de festanças intermináveis, saques e perseguições. No caos instalado, sua esposa, Perduria, une-se a Dulcineia, líder de refugiados alquimistas que vivem num subterrâneo. Juntos, veem na confusão generalizada a oportunidade de derrubar o poder e mudar para sempre o destino da Terra do Meio.
Eliane Caffé formou-se em Psicologia e em 1988 partiu para Cuba para iniciar seus estudos de cinema na Escuela Internacional de Cine y TV de San Antonio de Los Baños. De volta ao Brasil, iniciou sua carreira como cineasta realizando três curtas premiados; O Nariz (1987), Arabesco (1990) e Caligrama (1995). O primeiro longa-metragem Kenoma (1998) conquistou espaço internacional com a exibição e premiação em importantes Festivais, como o TIFF e o Festival de Veneza e no Brasil. Seguem na mesma trajetória os filmes Narradores de Javé (2002), Era O Hotel Cambridge (2016), exibido no Festival de San Sebastián, e o mais recente Para Onde Voam as Feiticeiras (2018), exibido em Toulouse. Para TV a cineasta realizou minissérie e documentários de caráter experimental, além de coordenar projetos coletivos audiovisuais em diferentes comunidades no interior do Brasil.
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